sábado, 14 de agosto de 2010

José Lins do Rêgo


No dia 03 de julho de 1901, nascia no Engenho Corredor, município de Pilar, na Paraíba, José Lins do Rêgo, filho de João do Rêgo Cavalcanti e de Amélia do Rêgo Cavalcanti.
Os colégios internos, famosos nos romances de José Lins do Rêgo, estiveram verdadeiramente presentes na sua vida. Aos oito anos ele foi matriculado no internato Nossa Senhora do Carmo e, três anos depois, transfere-se para o Colégio Diocesano Pio X, em João Pessoa.
Em 1918 mudou-se para Recife, onde teve contato com a obra "Dom Casmurro" de Machado de Assis e escreveu um artigo sobre Rui Barbosa na imprensa.
No ano seguinte, matriculou-se no curso de Direito em Recife, sendo um aluno desinteressado e turbulento.
Nos anos seguintes, o futuro escritor travou amizade com Olívio Montenegro, que lhe sugeriu boas leituras.
O ano de 1922 foi de efervecência literária para José Lins do Rêgo. Ele fundou, juntamente com Osório Borba, o periódico "Dom Casmurro" e substituiu Barbosa Lima Sobrinho nas crônicas literárias no Jornal do Recife.
Mesmo não sendo um aluno brilhante, o futuro escritor concluiu o curso em 1923, ano em que conheceu Gilberto Freyre, que acabava de chegar dos Estados Unidose da Europa. Gilberto exerce influência sobre ele, fazendo com que se interesse sobre escritores da língua inglesa.
José Lins do Rêgo casou-se com Dona Filomena Marsa, o casal teve três filhas: Maria Elizabeth, Maria da Glória e Maria Cristina.
Em 1925 tornou-se promotor público em Manhuaçu, Minas Gerais. No ano seguinte, porém, abandonou o cargoe, nomeado fiscal de bancos, transferiu-se com a mulher para Maceió. No Jornal de Alagoas, escreveu crônicas literárias. Nos anos seguintes, finalmente iniciou sua carreira de romancista iniciando o que ficou conhecido como o Ciclo da cana-de-açúcar; "Menino de Engenho" (1932), "Doidinho" (1933) e "Bangue" (1934) são os três primeiros.
O escritor mudou-se para o Rio de Janeiro em 1935, onde passou a exercer as funções de Fiscal do Imposto de Consumo. Publicou "Moleque Ricardo" e em 1936 publicou "Usina". Ainda na década de trinta temos "Pureza" (1937), "Pedra Bonita" (1938), "Riacho Doce" (1939). No ano de 1941, publicou o romance "Água-Mãe", que lhe valeu o prêmio Felipe d'Oliveira.
Fechou o Ciclo da cana-de-açúcar com "Fogo Morto" publicado em 1943.
Em 1947 ganhou o prêmio Fabio Prado com o livro "Eurídice".
No ano de 1952 publicou "Bota de sete léguas" e "Homens, seres e coisas". Publicou "Cangaceiros" em 1953. Em 1956 publicou "Meus Verdes Anos", livro de memórias.
Faleceu em 12 de setembro de 1957, no Rio de Janeiro.


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