quinta-feira, 27 de maio de 2010

Marguarite Yourcenar


Marguarite Yourcenar (anagrama de seu sobrenome verdadeiro, Crayencour) nasceu em Bruxelas, no dia 08 de junho de 1903. A futura escritora foi educada pelo pai, já que a mãe havia falecido no parto e desde pequena, interessava-se pela cultura grega. Aprendeu várias línguas da Antiguidade e decicou tornar-se arqueóloga. na Itália, na China, no Japão, continuou o aprendizado das velhas civilizações, fixando os cenários de seus futuros livros. Além dos cenários, a própria ideia mestra de muitos deles, escritos dezemas de anos depois, datam da sua juventude.
Muitos jovem, precisamente aos dezessete anos, escreveu sua primeira obra, um livro de poesias chamado "Le Jardin des chimères". Três anos mais tarde, foi publicado "Les Dieux ne sont pas morts". No ano de 1929 surge o primeiro sucesso da carreira de Marguerite Yourcenar: "Alexis ou o tratado do vão combate", que causou escândalo na época, pois, o tema era homossexualismo.
Outros romances e outras novelas viriam a seguir, entre eles, "La nouvelle Eurydice" de 1931 e "La mort conduit l'attelage" do mesmo ano. Em 1934 publica "Denário do sonho" e quatro anos depois, "Contos orientais". No ano de 1939 publica "Golpe de misericórdia". Além de romances e novelas, ela escreveu também ensaios, peças teatrais e memórias, além de traduzir obras de Virginia Woolf e Henry James.
Mas os dois maiores sucessos da carreira de Marguerite Yourcenar foram, sem dúvida, "Memórias de Adriano" do ano de 1951 e "A obra em negro" de 1968. Estes dois romances lhe valeram, respectivamente, os prêmios Hélène -Varesco e Fémina.
A escritora se recusa a definir sua obra-prima "Memórias de Adriano" como um romance apenas histórico. Ela declarou que desconfia do romance histórico, já que sempre que escrevemos, interpretamos.
Embora a Academia Francesa de Letras tenha sido fundada em 1635, foi no ano de 1980 que a primeira mulher ingressou nesta entidade. Esta mulher foi Marguerite Yourcenar, que os franceses chamam de "a grande dama da literatura". Na ocasião, ela lembrou as muitas mulheres que durante todos estes séculos, mereceram esta honraria, mas não receberam.
Marguerite Yourcenar morreu em 1987, perto da fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá, onde havia se recolhido há alguns anos e vivia uma vida isolada em contato com as coisas da natureza.

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